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Método TRON

As práticas com robô envolvem quantas crianças por vez?

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Ao considerar as experiências e vivências na Educação Infantil, o Método TRON surge como uma alternativa para integrar a tecnologia, utilizando robôs como mediadores na aprendizagem das crianças.

O manuseio dos robôs no ambiente escolar, além de tornar a aprendizagem mais significativa, envolvente e interativa (porque correlaciona-se ao contexto tecnológico que nossas crianças estão inseridas), traz inúmeros benefícios quando fazemos seu uso como um mediador que irá maximizar habilidades e desenvolver uma consciência tecnológica.

Ao considerar as experiências e vivências na Educação Infantil, o Método TRON surge como uma alternativa para integrar a tecnologia, utilizando robôs como mediadores na aprendizagem das crianças.

O manuseio dos robôs no ambiente escolar, além de tornar a aprendizagem mais significativa, envolvente e interativa (porque correlaciona-se ao contexto tecnológico que nossas crianças estão inseridas), traz inúmeros benefícios quando fazemos seu uso como um mediador que irá maximizar habilidades e desenvolver uma consciência tecnológica.

Mas, para promover essa integração tecnológica na Educação Infantil — etapa em que as crianças possuem baixo interesse em um conteúdo específico — essa ação requer alguns cuidados. Para solucionar tal demanda, a integração dos robôs nas aulas funciona por etapas e o contato dá-se em grupos de aprendizagem, ou seja, não há o uso de um robô por aluno visto que:

1. As crianças não constroem o robô, então elas perderiam rapidamente o interesse se fosse um por criança. A exploração seria limitada já que, na etapa da Educação Infantil, não há um conhecimento prévio dos fundamentos e noções de robótica. Além disso, o robô não é um brinquedo, partido desse princípio a criança já aprende que ele será um objeto de mediação e, por meio dele, irá aprender competências necessárias à sua vida cotidiana.

2. O professor é peça fundamental para a mediação do robô com as crianças. A partir da intervenção do professor, as crianças aprendem por meio de práticas a manuseá-lo, conhecer as peças e módulos, cuidados necessários e funcionalidades do robô. Sendo o professor o facilitador dessa mediação, não faz sentido cada criança ter um robô, pois haveria uma dispersão dos demais alunos durante as práticas propostas, uma vez que envolvem constante gamificação e há necessidade de um “árbitro”.

3. A quantidade de robô depende da quantidade de professores em sala, pois pois a utilização do equipamento requer um profissional que tenha conhecimento apropriado para fazer essa mediação, porque em cada robô há, além da estrutura física e finalidade de manuseio, um processo de criação que envolve conceitos de eletricidade, estímulos e feedbacks, noção de movimento e força, e lógica de programação.

E, por fim, de grande relevância, precisamos levantar o debate e desconstruir o conceito do uso da tecnologia como responsável pelo isolamento social. Com o Método TRON, projetamos o desenvolvimento de uma consciência tecnológica voltada para o social.

Desde cedo, as crianças aprendem a interagir com a tecnologia colocando-a como uma ferramenta que viabiliza processos sociais, seja para melhoria da qualidade de vida, seja para facilitar a interação entre pessoas.

Para isso, fomentamos o uso dos robôs em práticas em grupo, utilizando o robô como mediador para uma maior socialização e interação com os demais colegas de turma, o que é possível, pois o grupo estará focado e coeso com um único interesse que é o robô educativo.

Por Ana Amábile, Diretora da Robótica Passiva, e Thaís Barbosa, Coordenadora Pedagógica da TRON Teresina

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