Cientistas do CERN (Corporação de Pesquisa Nuclear Europeia) com sede em Genebra, depois de anos de pesquisa do ramo da antimatéria, estão desenvolvendo um meio de transporte para os seus antiprótons geradores, porém, pelo fato da antimatéria se desintegrar por completo ao contato com outras partículas, torna da tarefa algo muito árduo a se conseguir.

Os primeiros trabalhos com desaceleração de partículas rendem frutos desde 1995 quando no mesmo centro de pesquisas foram criados átomos de anti-hidrogênio e seu uso em benefício da ciência, a partir daí criou-se mais um problema, o de armazenamento em um objeto formado completamente por vácuo em seu interior. E agora, depois de grande sucesso por meio das ondas eletromagnéticas que além de integrar a antimatéria no interior do objeto, simulam as condições de temperatura para que ela não se decomponha, os físicos partem para uma nova jornada, o de transporte para estudo não somente em sua corporação como no resto do mundo.

O trabalho pelo menos do ponto de vista do transporte, não requer estudo algum sobre desenvolvimento, pois será utilizada uma van comum para a execução das tarefas, o que dito por Charles Horowitz (Físico do ramo nuclear que atua ativamente no projeto) parece mais um filme de ficção científica ao pensar que será conduzida antimatéria em uma simples van, algo que a 20 anos atrás parecia impossível para a ciência.

As expectativas a respeito do sucesso do projeto abrem os olhos do mundo para as novas fronteiras que a ciência pode alcançar, pelo desenvolvimento de novas técnicas para o manuseio e controle dos átomos e antimatéria a comunidade científica fica cada vez mais próxima de desvendar muitos dos mistérios que ainda rondam a humanidade.